Insisto nas palavras que demonstram a complexidade do vinho e que reconhecem a capacidade que possui de proporcionar imenso prazer desde a escolha e compra do rótulo até a última gota na garrafa do vinho. É prazer do início ao fim, basta saber aproveitar cada um dos momentos.
Eu, particularmente, me divirto e curto conhecer um pouco sobre o vinho antes de comprá-lo. Também gosto de entrar numa loja, conversar com o vendedor e olhar a diversidade de opções e seus preços. Mas, apesar disso, respeito os que pulam esta fase e se dedicam diretamente às etapas da degustação: exame visual, olfativo e gustativo.
Respeitando a individualidade de cada ser humano, não ousaria escrever sobre como escolher um vinho. Portanto, vamos à etapa seguinte, já com o rótulo de sua preferência à mesa e o vinho na taça: o exame visual.
Eu, particularmente, me divirto e curto conhecer um pouco sobre o vinho antes de comprá-lo. Também gosto de entrar numa loja, conversar com o vendedor e olhar a diversidade de opções e seus preços. Mas, apesar disso, respeito os que pulam esta fase e se dedicam diretamente às etapas da degustação: exame visual, olfativo e gustativo.
Respeitando a individualidade de cada ser humano, não ousaria escrever sobre como escolher um vinho. Portanto, vamos à etapa seguinte, já com o rótulo de sua preferência à mesa e o vinho na taça: o exame visual.
O primeiro passo é dar uma boa olhada no vinho e, a partir de seu aspecto, deduzir algo como: procedência, idade, teor alcoólico e o provável paladar.
Mas como fazê-lo?
Em um ambiente bem iluminado, sirva 1/3 ou 1/4 da taça, incline-a 45º e, contra um fundo branco, examine o vinho. Observe se o vinho está límpido, a intensidade de sua cor, seu brilho, sua transparência, sua viscosidade, a cor das bordas (halo aquoso) e do centro da taça.
LIMPIDEZ/TRANSPARÊNCIA - Verifique se o vinho está límpido e é transparente. A opacidade pode indicar um defeito ou deterioração. Mas vale lembrar que vinhos de longa guarda, quando manipulados, podem levantar borra e necessitarem apenas de decantação, o que não significa defeito.
BRILHO - Com relação ao brilho, grandes vinhos possuem boa limpidez, transparência e viscosidade e a combinação dessas características resulta em muito brilho.
INTENSIDADE DA COR - A intensidade da cor pode falar sobre o tipo da uva, a região onde foi cultivada e a idade do vinho. Vinhos de coloração muito intensa podem ter origem em lugares de clima quente ou serem exemplares de uvas como a shiraz. Do contrário, podem ser oriundos de clima frio ou serem varietais da uva pinot noir. Quanto à idade, pode-se afirmar que vinhos mudam de cor com o passar do tempo, sendo que os tintos tendem a possuir tons violáceos quando jovens passando para tons atijolados com o envelhecimento, mudança que será percebida primeiro no halo aquoso (borda).
VISCOSIDADE - Ao girar o vinho na taça, além de aumentarmos a área de exposição do vinho ao ar, papo que levaremos quando falarmos de análise olfativa, podemos observar as pernas ou lágrimas que se formam e escorrem na parede da taça. Essas lágrimas representam o teor alcóolico do vinho, portanto quanto mais lágrimas e mais devagar escorrem, maior o teor alcóolico e o corpo do vinho.
HALO AQUOSO - O halo aquoso aparece ao inclinarmos a taça. Podemos perceber que a cor do centro, em determinado momento, se dissipa e nota-se um anel mais claro perto da taça, este é o halo aquoso. Um halo pequeno ou inexiste aparece em vinhos jovens e o grande em vinhos maduros que estão prontos para o consumo.